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quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019

TERROR EM POUCAS PALAVRAS


Histórias de terror eram contadas em acampamentos e colônias de férias para assustar todos que as ouviam. Normalmente sempre bem elaboradas, cheias de detalhes e veracidade para realmente passar medo. Assim como essas histórias os filmes de terror desenvolvem uma trama até que a parte 'assustadora' comece. Existe um timing também para o terror se assentar nas pessoas.

Duas frases não podem ser necessariamente chamadas de história, ainda mais se forem de terror. Contudo, algumas delas são inteligentes o suficiente para fazer você sorrir. Mas tem aquelas frases assustadoras que farão você pensar nelas por dias. Ao contrário de grandes romancistas ou roteiristas, essas histórias precisam de apenas duas frases para assustá-lo.


1 - Fui mexer no meu celular e tinha uma foto minha dormindo. Eu moro sozinho.


2 - Cresci com gatos e cachorros, então em acostumei com o som de arranhados na porta enquanto eu dormia. Agora que eu moro sozinho esses sons que ainda escuto são muito mais inquietantes.


3 - Ontem meus pais me falaram que eu estava muito velho para ter uma amiga imaginária e me disseram para deixá-la ir. Eles encontraram o corpo dela essa manhã.


4 - Minha namorada me perguntou porque eu estava respirando tão fortemente. Eu não estava.


5 - Depois de anos vivendo sozinho em uma casa grande cheguei a uma conclusão surpreendente. Nesse tempo eu fechei muito mais portas do que abri.


6 - A última coisa que eu vi foi meu despertador piscando 12:07 antes das longas unhas podres empurrarem meu peito e uma outra mão tampar minha boca para eu não poder gritar. Me levantei rapidamente e me senti aliviada por ser apenas um sonho, mas quando olhei para meu despertador eram 12:06 e ouvi a porta do meu armário se abrir.


7 - Depois de um logo dia de trabalho eu voltei para casa para ver minha namorada cuidando do nosso filho. Eu não sabia o que era mais assustador, ver minha falecida namorada e nosso filho natimorto ali, ou saber que alguém invadiu meu apartamento para colocá-los ali.


8 - Você ouve sua mãe te chamando na cozinha. Enquanto você está descendo as escadas você ouve um sussurro de dentro do armário falando 'não desça lá querida, eu também ouvi'.


9 - Eles entregaram manequins embrulhados em plásticos bolha. Do salão principal era possível ouvi-los estourando.


10 - Minha filha não parava de chorar e gritar no meio da noite. Eu visitei seu túmulo e a pedi que parasse, mas isso não ajudou.


11 - Um rosto sorridente me encarou na escuridão do lado de fora da janela do meu quarto. Eu moro no 14º andar.


12 - Não há nada como o riso de um bebê. A menos que seja 1 da manhã e você esteja em casa sozinho.


13 - Durante anos ouvimos as vozes e passos de crianças fantasmas em nossa casa da fazenda e nos acostumamos com elas. Então um dia eles ficaram quietos, o que devia ter sido uma sugestão para sairmos.


FONTE: https://www.fatosdesconhecidos.com.br/13-historias-de-terror-em-apenas-2-frases/

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019

PLANETA MALUCO


15 CURIOSIDADES RÁPIDAS — MAS INTERESSANTES — RELACIONADAS COM A TERRA


1 – A Terra é o único planeta do Sistema Solar no qual a água pode ser encontrada em seus três estados: sólido, líquido e gasoso;



2 – Todos os dias, entre 100 e 300 toneladas de poeira cósmica penetram na atmosfera do nosso planeta;




3 – Dentro de 5 bilhões de anos, mais ou menos, o Sol consumirá todo o seu combustível, passará à fase de gigante vermelha, sofrerá uma expansão e consumirá Mercúrio, Vênus e, possivelmente, a Terra durante esse processo;








4 – Há 2,2 mil anos, Eratóstenes, da Grécia Antiga, calculou a circunferência do nosso planeta com uma precisão surpreendente;


5 – Existe um reservatório de água nas profundezas da crosta terrestre que contém um volume três vezes superior ao de todos os oceanos da Terra;



6 – Um terremoto é registrado no nosso planeta a cada dois minutos;







7 – Em 1992, 359 anos depois de forçar Galileu Galilei a se retratar sobre sua teoria de que a Terra se movia ao redor do Sol, a Igreja Católica declarou que o italiano estava correto;



8 – Existem cerca de 22 mil objetos feitos pelo homem em órbita ao redor do nosso planeta;



9 – A rotação da Terra está se tornando gradualmente mais lenta — e a estimativa é de que dentro de 140 milhões de anos os dias tenham 25 horas em vez de 24;







10 – A Terra é o único planeta do Sistema Solar que não recebeu o nome de uma divindade romana;



11 – Os oceanos cobrem cerca de 70% da superfície do nosso planeta;



12 – Desde a Revolução Industrial, a temperatura média da superfície do planeta sofreu uma elevação de aproximadamente 0,8 °C devido ao aquecimento global;







13 – Ademais de girar sobre o próprio eixo a uma velocidade de 1,7 mil km/h, a Terra orbita ao redor do Sol a mais de 107 mil quilômetros por hora;



14 – Os eclipses solares totais acontecem aqui no nosso planeta por pura coincidência: como o Sol tem um diâmetro cerca de 400 vezes maior do que o da Lua e se encontra 400 vezes mais distante da Terra do que o nosso satélite, isso faz com que os dois astros tenham tamanhos angulares semelhantes e, portanto, pareçam ter o mesmo tamanho quando os vemos no céu;



15 – Aliás, é por conta dessa incrível coincidência que os eclipses solares totais não acontecem em nenhum outro planeta do Sistema Solar além da Terra.

FONTE: https://www.megacurioso.com.br/terra/103017-15-curiosidades-rapidas-mas-interessantes-relacionadas-com-a-terra.htm

terça-feira, 26 de fevereiro de 2019

MAQUINA FANTASTICA

Corpo humano: como essa máquina fantástica nunca deixa de nos impressionar, decidimos compartilhar mais uma lista de curiosidades fascinantes sobre ela. 

Confira:

1 – As impressões digitais se formam quando os embriões humanos atingem os três meses de gestação.





2 – Ainda sobre as impressões, as que temos na língua também são únicas, tal como acontece com as digitais.


3 – Os astronautas podem “crescer” até cinco centímetros durante suas permanências no espaço.

4 – O cérebro humano pode sobreviver entre cinco e 10 minutos sem oxigênio, aproximadamente.


5 – E falando nele, em caso de fome extrema, o cérebro pode começar a digerir ele mesmo.


6 – Também sobre o cérebro humano, se esticássemos todas as ruguinhas que existem em um órgão adulto ele ficaria mais ou menos do tamanho da fronha de um travesseiro.

7 – Sabia que é possível para os corações continuar batendo fora do corpo?

8 – E já que estamos no assunto, em média, o coração de um adulto bate cerca de 100 mil vezes por dia e bombeia por volta de 5,5 litros de sangue por minuto — o que, ao longo de um ano, representaria três milhões de litros bombeados.


9 – O processo de decomposição começa cerca de quatro minutos após a morte — basicamente, o que ocorre é uma autodigestão onde as enzimas e as bactérias presentes no organismo começam a devorar os nossos corpos.

10 – Aliás, sobre as bactérias, elas representam — em média — entre 1,4 e 2,3 quilos do nosso peso corporal.


11 – Sabia que os seres humanos são bioluminescentes? Nós só não percebemos essa característica porque os nossos corpos brilham em uma frequência que não é perceptível para os nossos olhos.

12 – E falando em olhos, a córnea é a única estrutura do corpo que não conta com vascularização sanguínea — ela obtém o oxigênio diretamente através do contato com o ar.

13 – Se você — por azar — tivesse o seu dedinho amputado, você perderia cerca de 50% da força de sua mão.

14 – Com relação aos ossos do corpo humano, nós nascemos com 300, morremos com 206 e, do total, um quarto de todos eles se encontra nos nossos pés.


15 – Sabe os órgãos que nós temos em “dupla” — como rins e os pulmões, por exemplo? Na verdade, nós precisamos de apenas um de cada para sobreviver.


FONTE: https://www.megacurioso.com.br/ciencia/105923-confira-outras-15-curiosidades-impressionantes-sobre-o-corpo-humano.htm

domingo, 24 de fevereiro de 2019

SÃO SEUS OLHOS

5 mais raras e exóticas cores de olhos que existem

Sabia que existem olhos vermelhos e rosa? E olhos violeta? Conheça algumas das mais raras e exóticas cores de olhos que existem por aí.






Não é novidade para ninguém que animais e seres humanos podem ter uma variedade incrível de cores de olhos. E não estamos falando apenas dos castanhos, azuis e verdes.


Como você vai ver na lista abaixo, existem muitas outras cores de olhos por aí que, embora sejam raras, são de verdade e podem ser encontradas em alguns tipos determinados de pessoas.








Agora, se você está se perguntando porque existem tantas possibilidades de cores de olhos, a resposta está em nossas características poligênicas, ou seja, aquelas que são determinadas por vários pares de genes que interagem entre si.




Mas não é só isso. As cores dos olhos também são ditadas pela concentração de pigmentos na íris dos olhos, determinada pela concentração de melanina. Para quem não sabe, essa é uma espécia de proteína que determinam o tom da pele, dos cabelos e, claro, dos olhos.

Mas, explicações científicas a parte, que tal darmos uma conferida nas cores de olhos mais exóticas que existem por aí? Você vai ficar chocado com as inúmeras possibilidades.

Conheça 5 raras cores de olhos que existem por aí:

1. Vermelho ou rosa




Sem dúvida nenhuma, essa é uma das cores de olhos mais raras que existem por aí. Normalmente, é mais fácil ver pessoas albinas com essa tonalidade de íris, já que ela ocorre devido à falta de pigmentação. Logo, quando a luz bate, o que ela acaba refletindo é a a cor vermelha dos vasos sanguíneos que está na parte de trás dos olhos.

Quando tiramos uma foto e saímos com os olhos vermelhos, por exemplo, acontece basicamente o mesmo processo de reflexo da luz.

2. Violeta



Também produzida pela falta de pigmentação, essa tonalidade também é mais comum em pessoas muito brancas ou albinas. Nesse caso, o que o corre é que a falta de pigmento, refletindo o vermelho da retina, acaba se misturando com o pigmento reduzido da íris.



Um fato curioso é que apenas 1% das pessoas no mundo têm olhos violeta. A atriz americana Elizabeth Taylor fazia parte dessa seleta fatia da humanidade.

3. Âmbar



Apesar de não ser tão “diferentona” quanto as cores de olhos que descrevemos primeiro, olhos cor de cor âmbar são raros e exóticos, pelo menos no caso dos seres humanos.

E, embora seja bem difícil encontrar pessoas com esse tom de olhos, ele é mais frequente em pessoas que nascem na Europa, em partes da Ásia e até mesmo aqui no Brasil.

Essa tonalidade, aliás, se dá devido à maior concentração de um pigmento chamado lipocromo.

4. Verdes



Embora essa seja uma das cores de olhos com as quais estamos relativamente acostumados, a verdade é que olhos verdes são bem raros. Aliás, especialistas estimam que apenas 2% da população mundial tenha esse tom de olhos.

Pessoas com olhos verdes são mais encontradas na Europa, especialmente nas regiões Norte e Central.

Sobre a cor, ela se dá também devido à pouca melanina e a grande presença de lipocromo. Mas, claro, essa não é a única particularidade dessa cor de olhos.

5. Pretos



Pode até parecer comum, mas pessoas com olhos realmente pretos são raras. A cor intensa é o resultado de uma alta concentração de melanina na íris.

Mas essa não é somente uma cor exótica e bela, ela também é rara. Apenas 1% da população mundial conta com olhos pretos e essas pessoas costumam ser da África, da Ásia ou, no mínimo, descendentes de índios americanos.

Agora, para saber se você tem olhos castanhos intensos ou se realmente tem olhos pretos, basta fazer o teste da lanterna. Mire a luz nos olhos, em frente ao espelho, e, se eles forem realmente pretos vão continuar muito escuros.

E aí, você tem olhos de alguma dessas cores? Se não tiver, não fique triste, todas as cores de olhos têm sua particularidade e são todas lindas!


FONTE:  https://segredosdomundo.r7.com/5-mais-raras-e-exoticas-cores-de-olhos-que-existem/

domingo, 10 de fevereiro de 2019

RARAS E CARAS

Conheça as 10 pedras preciosas mais valiosas do mundo

As pedras preciosas desempenharam um papel fundamental na história humana. Usadas como tesouro por reis e rainhas ao longo dos tempos, como amuletos místicos ou simplesmente como joias, as gemas sempre fascinaram as pessoas e por isso carregam em si grandes valores.

Existem uma grande variedade de pedras preciosas no mundo, e seu valor varia por diversos fatores, como tamanho, qualidade, raridade, demanda no mercado e até mesmo pela sua história.

Conheça agora as 10 das pedras preciosas mais valiosas conhecidas pela humanidade.

10. Virgin Rainbow Opal - Opala



Valor: Avaliado em 1 milhão do dólares (3,2 milhões de reais)

Descoberto na Austrália em 2003, esse opala incrivelmente raro é capaz de brilhar no escuro. Ele exibe um arco-íris de cores que o torna verdadeiramente único, e por isso, extremamente valioso.



9. Hope Spinel - Espinela

Foto: Bonhams

Valor: 1,4 milhão de dólares (4,5 milhões de reais)

Com 50.13 quilates, o Hope Spinel é uma joia de cor rara que estabeleceu um recorde mundial em 2015, quando foi vendido por 1,47 milhão de dólares. Essa pedra faz parte da Coleção Hope assim como o famoso diamante Hope, um diamante azul de 45,5 quilates, e acredita-se que ela tenha vindo do Tajiquistão.


8. Esmeralda Rockefeller - Esmeralda


Valor: 5,5 milhões de dólares (17,9 milhões de reais)

Vendida por 5,5 milhões de dólares, esta esmeralda de 18,04 quilates é atualmente a esmeralda mais cara por quilate. Inicialmente, John D. Rockefeller comprou essa esmeralda colombiana, ainda não tratada, para sua esposa na década de 1930. Em junho de 2017, Harry Winston comprou a joia verde.


7. Moussaieff - Diamante vermelho



Valor: Aproximadamente 8 milhões de dólares (26 milhões de reais)


Com 5.11 quilates, o Moussaieff é o maior diamante vermelho classificado pelo GIA (Instituto Gemológico da América). Os diamantes vermelhos são notoriamente raros, e alguns gemólogos alegam que existam apenas cerca de 20 ou mais diamantes vermelhos "verdadeiros" já descobertos.

O Moussaieff foi originalmente cortado de uma pedra bruta de 13,9 quilates, encontrada no Brasil, e foi vendido por cerca de 8 milhões de dólares no início dos anos 2000.


6. Graff Vivid Yellow - Diamante amarelo Foto: Andrew Cowie

Valor: 16.3 milhões de dólares (53,1 milhões de reais)

Esse grande diamante amarelo de cerca de 100 quilates foi vendido por mais de 16 milhões de dólares em 2014. Com essa venda, o Graff Vivid Yellow marcou um novo recorde mundial de diamante amarelo mais caro vendido em leilão.

Essa pedra preciosa foi originalmente cortada de um diamante bruto de 190 quilates, em Nova York.


5. Blue Belle da Asia - SafiraCréditos: Denis Balibouse / Reuters

Valor: 17,3 milhões de dólares (56,3 milhões de reais)

Com 392,52 quilates, a safira Blue Belle da Asia foi vendida por 17,3 milhões de dólares em Genebra, em 2014. Essa joia, que foi descoberta no Sri Lanka em 1926, atualmente é a safira mais cara do mundo.


4. Sunrise Ruby - Rubi

Foto: Justin Tallis

Valor: 30,42 milhões de dólares (99,1 milhões de reais)

Pesando 25.59 quilates, o rubi birmanês Sunrise Ruby estabeleceu um novo recorde mundial em 2015, quando foi vendido por 30,42 milhões de dólares. O rubi mais caro do mundo é uma criação da Cartier e é conhecido pela seu tom de vermelho “pigeon blood”, ou sangue de pombo.



3. Orange - Diamante laranjaFoto: Fabrice Coffrini

Valor: 35,5 milhões de dólares (115.6 milhões de reais)

Acredita-se que esse é o maior e mais caro diamante laranja do mundo, com 14.82 quilates. Esse diamante laranja em forma de pera foi vendido por mais de 30 milhões de dólares em 2013.

Diamantes puramente laranjas como o Orange são extremamente raros, pois a maioria dos diamantes laranjas também exibem uma cor secundária.


2. Oppenheimer - Diamante azul



Valor: 57,5 milhões de dólares (187.3 milhões de reais)

Com 14.62 quilates, o Oppenheimer é o maior diamante azul já vendido em leilão. Este diamante com corte de esmeralda foi nomeado em homenagem ao seu proprietário anterior, Philip Oppenheimer, cuja família controlou a lendária empresa DeBeers.


1. Pink Star - Diamante rosa


Valor: 71,2 milhões de dólares (231.9 milhões de reais)

Este diamante rosa de 59,60 quilates foi vendido em 2017 por 71,2 milhões de dólares em Hong Kong. Minerado na África do Sul em 1999, esta pedra é o maior diamante rosa já registrado.

O Pink Star estabeleceu um novo recorde para um diamante vendido em leilão e é a pedra preciosa mais cara já vendida no mundo.


FONTE: https://www.hipercultura.com/pedras-preciosas-mais-valiosas-do-mundo/

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2019

MULTICORES E UNICORNIOS





Arco-Íris

O arco-íris um arco multicolorido, composto de sete cores, causado pelo fenômeno óptico que, através da refração (dispersão) da luz solar sobre as gotas de água suspensas no ar, forma um espectro de luzes ou cores.



Como se Forma o Arco-Íris?



A luz branca do sol é refratada sobre as gotas de água e, assim, dividida nas sete cores que compõem o arco-íris.

Dessa forma, o efeito do arco-íris pode ser observado sempre que existirem gotas de água no ar e, sobretudo quando a luz do sol incidir acima do observador.

Por isso, o arco-íris aparece, muitas vezes, depois da chuva. Esse fenômeno, também é denominado: arco-da-chuva e arco-celeste.

Importante ressaltar que o arco-íris é também chamado de “arco-da-aliança” “arco-de-deus” e “arco-da-velha” nas religiões: Cristiana, Judaica e Islâmica.

Após o dilúvio, Deus, Noé e todos os seres sobreviventes, formaram uma aliança. Como forma de prometer que não inundaria mais a terra, Deus transformou o arco-íris no símbolo desta aliança, garantindo que depois da chuva ele apareceria no céu.

Cores do Arco-Íris
As sete cores do arco-íris são: vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, anil e violeta. Importante lembrar que o vermelho faz parte do seu exterior enquanto o violeta de seu interior.



A maioria das pessoas consegue discernir apenas seis cores do arco-íris. Isso acontece porque algumas cores, por serem consideradas mais intensas, são mais fáceis de enxergar: azul, violeta, vermelho, amarelo e verde.


Por outro lado, o laranja e o anil nem sempre são visíveis, pois apresentam uma intensidade muito clara.


Curiosidades sobre o Arco-Íris


  • A palavra Íris provém da mitologia grega, cuja deusa era considerada a mensageira divina que deixava um rastro multicolorido no céu.
  • O arco-íris também é representado como mensageiro divino na cultura Iorubá, que corresponde à figura do orixá “Oxumarê”.
  • O físico e matemático, Isaac Newton (1643-1727), identificou apenas cinco cores no arco-íris, e adicionou mais duas apenas para fazer analogia com as sete notas musicais.
  • Um local favorável para observar o fenômeno do arco-íris é próximo das cachoeiras.
  • A lua cheia, também pode provocar um arco-íris.
















FONTE: https://www.todamateria.com.br/arco-iris/

domingo, 3 de fevereiro de 2019

ASSUNTO SERIO: CUIDADO





VIOLÊNCIA CONTRA MULHER




A violência contra a mulher é todo ato que resulte em morte ou lesão física, sexual ou psicológica de mulheres, tanto na esfera pública quanto na privada.[1] Às vezes considerado um crime de ódio,[2][3][4] este tipo de violência visa um grupo específico, com o gênero da vítima sendo o motivo principal. Este tipo de violência é baseada em gênero, o que significa que os atos de violência são cometidos contra as mulheres expressamente porque são mulheres.[5]

A violência contra a mulher pode enquadrar-se em várias categorias amplas, que incluem a violência realizada tanto por "indivíduos", como pelos "Estados". Algumas das formas de violência perpetradas por indivíduos são: Estupros, violência doméstica ou familiar, assédio sexual, coerção reprodutiva, infanticídio feminino, aborto seletivo e violência obstétrica, bem como costumes ou práticas tradicionais nocivas, como crime de honra, feminicídio relacionado ao dote, mutilação genital feminina, casamento por rapto, casamento forçado e violência no trabalho, que se manifestam através de agressões físicas, psicológicas e sociais.[5] Algumas formas de violência são perpetradas ou toleradas pelo estado, como estupros de guerra, violência sexual e escravidão sexual durante conflitos, esterilização forçada, aborto forçado, violência pela polícia e por autoridades, apedrejamento e flagelação. Muitas formas de violência contra a mulher, como o tráfico de mulheres e a prostituição forçada, muitas vezes são perpetradas por organizações criminosas.[6]

No Brasil a Lei Nº 10.778, de 24 de Novembro de 2003, estabelece a notificação compulsória, no território nacional, do caso de violência contra a mulher que for atendida em serviços de saúde públicos ou privados. Essa lei é complementada pela Lei Maria da Penha como mais um mecanismo para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher, com medidas mais efetivas (penais) para o seu controle além do dimensionamento do fenômeno. Embora a notificação e investigação de cada agravo em si já proporcione um impacto positivo para reversão da impunidade que goza o agressor, de certo modo, defendido por uma tradição cultural machista além de naturalmente ser um instrumento direcionador das políticas e atuações governamentais em todos os níveis como previsto na legislação em pauta.

A notificação compulsória das agressões contra a mulher foi resultado da constelação de que a ausência de dados estatísticos adequados, discriminados por sexo sobre o alcance da violência dificulta a elaboração de programas e a vigilância das mudanças efetuadas por ações públicas, conforme explícito na Plataforma de Beijing/95 (parágrafo 120).[7] O Brasil tanto é signatário da Declaração e Plataforma de Ação da IV Conferência Mundial Sobre a Mulher, Pequim, 1995 como da Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência Contra a Mulher, Belém do Pará, (1995).




HISTORIA


A história da violência contra as mulheres permanece vaga na literatura científica. Isto é em parte porque muitos tipos de violência contra as mulheres (especificamente estupro, agressão sexual, e violência doméstica) são sub-notificados, muitas vezes devido a normas sociais, tabus, estigmas e a natureza sensível do assunto.[8][9] É amplamente reconhecido que, até hoje, a falta de dados confiáveis e contínuos é um obstáculo para formar uma imagem clara da violência contra as mulheres.[10]

Embora a história da violência contra as mulheres seja difícil de rastrear, é claro que grande parte da violência foi aceita, tolerada e até legalmente sancionada.[11] Temos exemplos da lei romana, que deu aos homens o direito de castigar suas esposas, até a morte,[12] a queima de bruxas, que foi tolerada tanto pela igreja como pelo estado,[11] e o common law inglês do século XVIII que permitia a um homem punir sua esposa usando uma vara "não mais larga do que o polegar". Esta regra para a punição das esposas prevaleceu na Inglaterra e na América até o final do século XIX.[11]

A história da violência contra as mulheres está intimamente relacionada com a visão histórica das mulheres como propriedade e um papel de subserviência de gênero.[13]As explicações sobre patriarcado e de um sistema mundial global ou status quo em que as desigualdades de gênero existem e são perpetuadas são citados para explicar o escopo e a história da violência contra as mulheres.[9][10]

Segundo a ONU, "não há uma região do mundo, nenhum país e nenhuma cultura em que a liberdade das mulheres da violência tenha sido assegurada".[10] Várias formas de violência são mais prevalentes em certas partes do mundo, muitas vezes em países em desenvolvimento. Por exemplo, a violência relacionada ao dote, como a queima da noiva, é associada a Índia, Bangladesh, Sri Lanka e Nepal. O Ataque com ácido também está associado a esses países, bem como no sudeste asiático, incluindo Camboja. Crimes de honra está associado ao Oriente Médio e ao Sul da Ásia. Mutilação genital feminina é encontrada principalmente em África, e em menor medida no Oriente Médio e em outras partes da Ásia. Rapto de noiva é encontrado em Etiópia, Ásia Central e Cáucaso. O abuso relacionado ao pagamento do preço da noiva (como violência, tráfico e casamento forçado) está relacionado a partes da África Subsaariana e Oceania.[14][15]

Certas regiões não estão mais associadas a uma forma específica de violência, mas essa violência era comum até muito recentemente nesses lugares; isto é verdade para crimes de honra no Mediterrâneo e no Sul da Europa.[16] Por exemplo, em Itália, antes de 1981, o Código Penal prevê circunstâncias atenuantes em caso de homicídio de uma mulher ou seu parceiro sexual por razões relacionadas à honra, prevendo uma sentença reduzida.[17]

Invocando cultura para explicar formas específicas de violência contra a mulher corre o risco de aparecer para legitimá-las. Há também debate e controvérsia sobre as maneiras pelas quais as tradições culturais, costumes locais e expectativas sociais, bem como várias interpretações religiosas, interagem com práticas abusivas.[10][18]Especificamente, alguns estados e grupos sociais justificam em sua cultura certos atos violentos contra as mulheres alegando defender suas tradições. Essas justificativas são questionáveis, precisamente porque as defesas são geralmente expressas por líderes políticos ou autoridades tradicionais, não pelas pessoas realmente afetadas.[10] A necessidade de sensibilidade e respeito da cultura é um elemento que também não pode ser ignorado; Assim, um debate sensível se seguiu e está em andamento.

Também houve uma história de reconhecimento dos efeitos nocivos desta violência. Na década de 1870, os tribunais dos Estados Unidos deixaram de reconhecer o princípio da common law de que um marido tinha o direito de "castigar fisicamente uma esposa errante".[19] O primeiro estado a rescindir este direito foi o Alabama em 1871.[20] No Reino Unido, o direito de um marido infligir um castigo corporal moderado em sua esposa para mantê-la "dentro dos limites do dever" foi removido em 1891.[21][22]

Nos séculos XX e XXI e, em particular, desde a década de 1990, houve uma maior atividade nos níveis nacional e internacional para pesquisar, conscientizar e defender a prevenção de todos os tipos de violência contra as mulheres.[10] Na maioria das vezes, a violência contra as mulheres foi enquadrada como uma questão de saúde, e também como uma violação dos direitos humanos. Um estudo em 2002 estimou que pelo menos uma em cada cinco mulheres no mundo tinha sido abusada fisicamente ou sexualmente por um homem em algum momento de suas vidas, e que "a violência baseada no gênero representa tanto a morte como a doença em mulheres com idades compreendidas entre 15 e 44 anos como câncer, e é uma causa maior de doenças que a malária e os acidentes de trânsito combinados."[23]

Certas características da violência contra as mulheres emergiram da pesquisa. Por exemplo, os atos de violência contra as mulheres geralmente não são episódios únicos, mas estão em curso ao longo do tempo. Na maioria das vezes, a violência é perpetrada por alguém que a mulher conhece, não por um estranho.[9] A pesquisa parece fornecer provas convincentes de que a violência contra a mulher é um problema grave e generalizado em todo o mundo, com efeitos devastadores sobre a saúde e o bem-estar das mulheres e crianças.[10]


De acordo com um artigo no Health and Human Rights Journal,[24]independentemente de muitos anos de defesa e envolvimento de muitas organizações de ativistas feministas, a questão da violência contra as mulheres ainda "continua sendo uma das formas mais difundidas de violações dos direitos humanos em todo o mundo."[25] A violência contra as mulheres pode ocorrer nas esferas pública e privada e em qualquer momento da vida. Muitas mulheres estão aterrorizadas com essas ameaças de violência e isso influencia essencialmente suas vidas para que sejam impedidas de exercer seus direitos humanos; por exemplo, temem contribuir social, econômica e politicamente para o desenvolvimento de suas comunidades. Além disso, as causas que desencadeiam a violência contra a mulher ou a violência de gênero podem ir além da questão do gênero e partir para a questões de idade, classe, cultura, etnia, religião, orientação sexual e área geográfica específica de suas origens.

É importante salientar que, além da questão das divisões sociais, a violência pode também se estender para as questões de saúde e tornar-se uma preocupação direta do setor de saúde pública.[26] Um problema de saúde como a AIDS é outra causa que também leva à violência. As mulheres que têm infecção por HIV / AIDS também estão entre os alvos da violência.[25] A Organização Mundial de Saúde informa que a violência contra as mulheres coloca um fardo indevido nos serviços de saúde, como as mulheres que sofreram violência são mais propensas a precisar de serviços de saúde e a um custo maior, em comparação com as mulheres que não sofreram violência.[27] Outra declaração que confirma a compreensão da violência contra a mulher como uma questão de saúde significativa é aparente na recomendação adotada pelo Conselho da Europa, a violência contra as mulheres na esfera privada, em casa ou violência doméstica, é o principal motivo de "morte e deficiência" entre as mulheres que enfrentaram violência.[25]

Além disso, vários estudos mostraram um vínculo entre o tratamento pobre das mulheres e a violência internacional. Estes estudos mostram que uma das violências mais prediletas inter e intranacional é o maltrato das mulheres na sociedade.[28][29]

O progresso significativo para a proteção das mulheres contra a violência foi feito a nível internacional como um produto do esforço coletivo de lobby por muitos movimentos de direitos das mulheres, organizações internacionais e grupos da sociedade civil. Como resultado, governos mundiais e organizações internacionais, bem como organizações da sociedade civil, trabalham ativamente para combater a violência contra as mulheres através de uma variedade de programas. Entre as principais realizações dos movimentos de direitos das mulheres contra a violência em meninas e mulheres, as realizações marcantes são a "Declaração sobre a Eliminação da Violência contra as Mulheres" que implica "vontade política em relação à violência contra a mulher " e o acordo legal vinculativo, a "Convenção sobre a eliminação de todas as formas de discriminação contra as mulheres"[31] Além disso, a resolução da Assembléia Geral das Nações Unidas também designou o dia 25 de novembro como Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra a Mulher.[32]

TIPOS DE VIOLENCIA


O estupro é um tipo de agressão sexual, geralmente envolvendo relações sexuais. É geralmente perpetrado por homens contra meninos, mulheres e meninas; mulheres geralmente são estupradas com mais frequência do que meninos e meninas e, geralmente, por pessoas conhecidas.

Internacionalmente, a incidência de estupros registrados pela polícia em 2008 variou entre 0,1 no Egito a cada 100.000 pessoas e 91,6 a cada 100.000 pessoas em Lesoto com 4,9 por 100.000 pessoas em Lituânia como mediana.[33] De acordo com a American Medical Association (1995), a violência sexual, principalmente o estupro, é considerado o crime violento mais subnotificado.[34][35] A taxa de denúncia, acusação e condenação por estupro varia consideravelmente em diferentes jurisdições. Estupro por estranhos é geralmente menos comum do que o estupro por pessoas a vítima conhece.[36][37][38][39][40]

As vítimas de estupro podem ser gravemente traumatizadas e podem sofrer de transtorno de estresse pós-traumático;[41]Além dos danos psicológicos resultantes do ato, o estupro pode causar ferimentos físicos ou ter efeitos adicionais sobre a vítima, como a aquisição de uma infecção sexualmente transmissível ou gravidez.

Após um estupro, uma vítima pode enfrentar a violência ou ameaças de violência do estuprador e, em muitas culturas, da própria família e parentes da vítima. Violência ou intimidação da vítima pode ser perpetrada pelo estuprador ou por amigos e parentes do estuprador, como forma de impedir que as vítimas denunciem a violação, de puni-las por denunciá-la ou de forçá-las a retirar a queixa; ou pode ser perpetrado pelos parentes da vítima como uma punição por "trazer vergonha" à família, especialmente em culturas onde a virgindade feminina é altamente valorizada e considerada obrigatória antes do casamento; Em casos extremos, as vítimas de estupro são mortas em crimes de honra. As vítimas também podem ser forçadas por suas famílias a se casarem com o estuprador para restaurar a "honra" da família.[42][43][44][45]

O estupro conjugal, também conhecido como violação conjugal ou estupro marital, é um sexo não consensual perpetrado pelo cônjuge da vítima. Uma vez amplamente tolerado ou ignorado pela lei, o estupro marital agora é repudiada pelas convenções internacionais e cada vez mais criminalizada. Ainda assim, em muitos países, o estupro conjugal permanece legal, ou é ilegal, mas amplamente tolerada e aceita como uma prerrogativa do marido. A criminalização do estupro conjugal é recente, tendo ocorrido durante as últimas décadas. O entendimento tradicional e os pontos de vista sobre casamento, violação, sexualidade, papéis de gênero e auto-determinação começaram a ser desafiados na maioria dos países ocidentais durante os anos 1960 e 1970, o que levou à subsequente criminalização do estupro conjugal nas décadas seguintes. Com poucas exceções notáveis, foi durante os últimos 30 anos que a maioria das leis contra estupro conjugal foram promulgadas. Alguns países da Escandinávia e no antigo Bloco Comunista da Europa tornaram ilegal a violação de cônjuge antes de 1970, mas a maioria dos países ocidentais criminalizou isso apenas nos anos 80 e 90. Em muitas partes do mundo, as leis contra o estupro conjugal são muito novas, tendo sido promulgadas na década de 2000.

No Canadá, a violação conjugal foi ilegal em 1983, quando várias mudanças legais foram feitas, incluindo a mudança do estatuto de violação para "agressão sexual" e tornando as leis neutras em termos de gênero.[46][47][48] Na Irlanda, o estupro conjugal foi proibido em 1990.[49] Nos EUA, a criminalização do estupro marital começou em meados dos anos 1970 e, em 1993, a Carolina do Norte tornou-se o último estado a fazer o estupro conjugal ilegal.[50] Em Inglaterra e País de Gales, o estupro conjugal tornou-se ilegal em 1991. As opiniões de Sir Matthew Hale, um jurista do século XVII, publicado em The History of the Pleas of the Crown (1736), afirmou que um marido não pode ser culpado do estupro de sua esposa porque a esposa "deu-se a si mesma gentilmente para o marido, que ela não pode retrair"; Na Inglaterra e no País de Gales, isso permaneceria lei por mais de 250 anos, até que fosse abolida pelo Comitê de Apelação da Câmara dos Lordes, no caso R v R em 1991.[51] No Países Baixos estupro conjugal também tornou-se ilegal em 1991.[52] Um dos últimos países ocidentais a criminalizar o estupro conjugal foi Alemanha, em 1997.[53]

Um casamento forçado é um casamento onde uma ou ambas as partes são casadas contra sua vontade. Casamentos forçados são comuns no sul da Ásia, no Oriente Médio e na África. Tradições como precificação da noiva e o dote contribuem para essa prática. Casamentos forçados são também resultados de uma disputa entre famílias, onde a disputa é "resolvida" ao dar uma mulher de uma família para a outra.[54][55][56]

O sequestro de esposas continua a existir em alguns países do centro da Ásia, como no Quirguistão, Uzbequistão e no cáucaso, ou em partes da África, especialmente na Etiópia. Uma menina ou uma mulher é abduzida por aquele que será o noivo, que é frequentemente ajudado por amigos. A vítima é muitas vezes estuprada pelo que seria o noivo e em seguida, o estuprador pode tentar negociar o preço da noiva com os anciões da aldeia para legitimar o casamento.[57][58][59]


De acordo com a OMS, em todo o mundo, cerca de 38% dos assassinatos de mulheres são cometidos por um parceiro íntimo.[65] Um relatório da ONU compilado a partir de vários estudos realizados em pelo menos 71 países considerou que a violência doméstica contra a mulher era mais prevalecente em Etiópia.[66]

Na Europa Ocidental, um país que recebeu grandes críticas internacionais pela forma como lida legalmente com a questão da violência contra as mulheres é a Finlândia; com autores apontando que um alto nível de igualdade para as mulheres na esfera pública (como na Finlândia) nunca deve ser equiparado à igualdade em todos os outros aspectos da vida das mulheres.[67][68][69]

Um estudo realizado pela Organização Pan-Americana da Saúde em 12 países latino-americanos encontrou a maior prevalência de violência doméstica contra mulheres na Bolívia.[70]

Embora esta forma de violência seja frequentemente retratada como uma questão no contexto das relações heterossexuais, também ocorre em relacionamentos lésbicos,[71] relações entre mãe e filha, entre colegas de quarto e outras relações domésticas envolvendo duas mulheres. A violência contra as mulheres nas relações lésbicas é tão comum quanto a violência contra mulheres em relações heterossexuais.[72]


A coerção reprodutiva é um comportamento violento, manipulador ou enganoso contra a saúde reprodutiva ou os direitos reprodutivos dentro de uma relação íntima e inclui uma coleção de comportamentos destinados a levar a uma gravidez forçada.[73] A coerção reprodutiva é uma forma de violência doméstica, onde o comportamento relativo à saúde reprodutiva é usado para manter o poder, controle e dominação dentro de um relacionamento e sobre um parceiro através de uma gravidez indesejada. É considerado um grave problema de saúde pública.[73][74] Este controle reprodutivo está altamente correlacionado com a gravidez não planejada.[75]

A gravidez forçada é a prática de forçar uma mulher ou uma menina a se tornar grávida, muitas vezes como parte de um casamento forçado, inclusive por meio de sequestro de noivas, por estupros (incluindo estupro marital, estupros de guerra e estupros genocidas) ou como parte de um programa de reprodução de escravos. No século XX, o casamento forçado pelo Estado com o objetivo de aumentar a população foi praticado por alguns governos autoritários, notavelmente durante o regime Khmer Vermelho em Cambodja, que obrigou sistematicamente as pessoas a casar-se ordenando-lhes a ter filhos, a fim de aumentar a população e continuar a revolução.[76]

No discurso sobre direitos reprodutivos, a questão do aborto é frequentemente debatida. A legislação sobre o aborto é da jurisdição de cada país, embora aborto forçado seja proibido pelo direito internacional. A Convenção de Istambul proíbe o aborto forçado e esterilização forçada.[77] A questão da continuação forçada da gravidez (ie. negando a mulher a um aborto seguro e legal) também é visto por algumas organizações como uma violação dos direitos das mulheres, embora não haja obrigações internacionais vinculativas sobre esta questão. No entanto, a Convenção sobre a eliminação de todas as formas de discriminação contra as mulheres considera a criminalização do aborto uma "Violação da saúde sexual e reprodutiva das mulheres e dos direitos" e uma forma de violência de gênero.[78]

As mulheres estão, em muitas partes do mundo, severamente restritas em sua liberdade de locomoção, sendo este um direito essencial, reconhecido pelos instrumentos internacionais, tais como o artigo 15 (4) da Convenção sobre a eliminação de todas as formas de discriminação contra as mulheres.[79] No entanto, em alguns países, as mulheres não são legalmente autorizadas a sair de casa sem um guardião masculino (parente ou marido).[80] Mesmo em países onde não há leis contra mulheres que viajam sozinhas, existem normas sociais fortes, como o purdah - uma prática religiosa e social de reclusão da mulher prevalecendo especialmente entre algumas comunidades muçulmanas e hindus em Ásia Meridional. Muitos países têm leis sobre o tipo de roupa que as mulheres podem ou não usar em público. As mulheres em algumas culturas são forçadas ao isolamento social durante o período menstrual. Em algumas partes do Nepal, por exemplo, elas são forçadas a viver em galpões, estão proibidos de tocar em homens ou até mesmo de entrar no pátio de suas próprias casas, e são proibidas de consumir leite, iogurte, manteiga, carne e vários outros alimentos, por medo de contaminá-los. (ver Chaupadi). Várias mulheres já morreram durante este período por causa da fome, mau tempo, ou mordidas de cobras.[81][82][83][84] Em culturas onde as mulheres são restritas de estarem em lugares públicos, por lei ou por costume, as mulheres que violam essas restrições muitas vezes enfrentam violência.[85]



O ativismo refere-se a "uma doutrina ou prática que enfatiza ação direta e vigorosa especialmente em apoio ou oposição a um lado de uma questão controversa".[86] No ativismo pelo fim da violência contra as mulheres, os objetivos são abordar e chamar a atenção do público para as questões da violência contra a mulher, bem como buscar e recomendar medidas para prevenir e eliminar essa violência.[87] Muitos artigos acadêmicos sugerem que a violência contra a mulher é considerada uma violação dos direitos humanos[88][89][90] bem como uma "questão de saúde pública".[91]

A fim de compreender melhor os movimentos contrários à violência contra as mulheres, há também a necessidade de compreender o histórico dos movimentos feministas. Sobre o movimento internacional das mulheres, muitos estudiosos feministas categorizaram esses movimentos em três ondas[92] de acordo com suas diferentes crenças, estratégias e objetivos.[93]

O surgimento dos primeiros movimentos de mulheres, ou a primeira onda de feminismo, remonta aos anos do final do século 19 e início do século 20 nos Estados Unidos e na Europa. Durante este período, a primeira série de movimentos feministas se desenvolveu a partir do contexto de "sociedade industrial e política liberal" que desencadeiam os "grupos feministas" com a preocupação de igualdade de acesso e oportunidades para as mulheres.[94] Esta onda marca um período de "sufrágio, independência, direitos à nacionalidade, trabalho e igualdade de remuneração" para as mulheres.[95]

A segunda onda de movimentos feministas foi a série de movimentos do período do final dos anos 60 até o início dos anos 70. Os estudiosos feministas notaram que esta onda poderia ser caracterizada como um período de libertação das mulheres e o surgimento de um ramo do feminismo conhecido como "feminismo radical".[96] Essa onda de feminismo surgiu no contexto do período pós-guerra[97] e em uma sociedade onde outros movimentos comuns também desempenharam um grande papel; por exemplo, os movimentos dos direitos civis,[95] que significava condenar o "capitalismo", o "imperialismo" e a "opressão" das pessoas com base na noção de raça, etnia, identidade de gênero e orientação sexual.[98] Esta onda marca um período de igualdade de direitos em casa e no local de trabalho, bem como direitos ao desenvolvimento[95] para pessoas de diferentes raças, etnias, status econômico e identidades de gênero.

A terceira onda de feminismo é a mais nova onda de feminismo liderada por jovens feministas cuja compreensão e contexto são de uma ordem mundial globalizada com uma invenção de novas tecnologias. Além disso, essa onda é uma transição da queda do comunismo[99] para questões mais complexas de novos tipos de "guerra", ameaças e violência.Esta nova onda também "abraça a ambiguidade"[100] e introduziu uma abordagem feminista de "interseccionalidade" que inclui as questões de "gênero, raça, classe e idade".[101] Além disso, a terceira onda marca um período de feminismo que lida com políticas de identidade, políticas corporais, bem como as questões de violência.[102]

No entanto, o movimento da questão da violência contra a mulher começou na década de 1970, onde alguns movimentos feministas começaram a trazer a discussão sobre a questão da violência no discurso feminista[103] e que muitos outros grupos, tanto a nível nacional como internacional, tentaram uma melhoria das condições das mulheres através do lobby de autoridades estatais e representantes eleitos, exigindo conferências sobre "questões de gênero"[95] e assim a violência contra a mulher tornou-se conhecida por uma maior variedade da população. Portanto, para colocar isso no contexto teórico, a violência contra a mulher pode ser categorizada junto com a terceira onda de feminismo cujo foco é a "violência".

Os movimentos de ativistas de violência contra a mulher vêm de várias formas e operam por diferentes níveis, sejam eles locais, nacionais ou internacionais.[104] and different approaches: health and human rights frameworks.[105] Os movimentos decorrem principalmente de movimentos sociais e grupos de mulheres que veem a necessidade de criar organizações para "pressionar" seus governos para estabelecer "santuários, abrigos" e uma prestação de serviços que ajudem a proteger essas vítimas de atos de violência. As organizações que se opõem a violência contra a mulher, alguns com e outros sem o apoio de seus governos, tentam desenvolver "esforços inovadores" para ajudar as mulheres vítimas de violência ao fornecer serviços como abrigos e centros para essas mulheres; elaborando e pressionando os governos para que incluam o reconhecimento violência contra a mulher nas legislações nacionais e instrumentos internacionais de direitos humanos; sensibilizando as pessoas através de sessões de educação e treinamento; formando redes nacionais, regionais e internacionais para capacitar esses movimentos; organizando demonstração e reunindo mais esforços para acabar com atos de violência contra mulheres.[106] Além disso, muitos grupos de ativistas dos direitos das mulheres veem a questão da violência contra as mulheres como foco central de seus movimentos. Muitos desses grupos tomam a abordagem dos "direitos humanos" como o quadro integral de seu ativismo. Esses movimentos contra a violência também empregam a ideia de que "direitos das mulheres são direitos humanos", transformam os conceitos e ideias dos "direitos humanos", que são considerados "conceitos ocidentais" e vernacularizam-o em conceitos que podem ser entendidos em suas instituições locais.[107]






FONTE: https://pt.wikipedia.org/wiki/Viol%C3%AAncia_contra_a_mulher

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