É impossível se esquecer das explosões atômicas de Hiroshima e Nagasaki, no Japão, que, em 1945, mataram instantaneamente 150 mil pessoas, além de gerar manchas na pele, queda de cabelos e gengivas sangrando por conta dos efeitos da radiação que, em poucos dias, faria mais vítimas fatais.
A bomba atômica funciona da seguinte forma: um fenômeno chamado fissão nuclear dá origem ao fenômeno. Na bomba de Hiroshima, o material que sofreu a fissão era o urânio-235 (235 é a soma de prótons e nêutrons desse átomo). A energia liberada na explosão foi equivalente a 12 mil toneladas de TNT. Nesse processo de quebra (fissão), perde-se massa e se produz energia.
A explosão de uma bomba atômica produz uma bola de fogo de 1 milhão de graus Celsius e luz que pode cegar a quilômetros de distância, além de uma ventania de mais de 1.000 km/h. Seu resultado é uma destruição total num raio de 10 km do centro da explosão. Há, ainda, as consequências do deslocamento de ar gerado pela subida da bola de fogo, por meio da qual um vento quente "suga" os destroços em direção à explosão, formando uma nuvem de poeira em forma de cogumelo.
A detonação de uma bomba atômica emite radiações nocivas -alfa, beta e gama -, vindas de núcleos instáveis formados na fissão do U-235, como o de bário-140. Essa situação tem origem no número de prótons no núcleo desses átomos. Os prótons, positivos, se repelem, "desmoronando" o núcleo. Anemia, hemorragia, náusea e, depois, catarata e câncer, além do nascimento de bebês doentes e até deformados, são as consequências dessas radiações.
FONTE:https://www.professoresdeplantao.com.br/blog/post/107/como-funciona-uma-bomba-atomica
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