Se você pudesse escolher algum superpoder, qual seria?
Aposto que você já tem uma resposta padrão para essa pergunta. Afinal, todo mundo quer ter superpores. E, por mais surreal que pareça, alguns de nós não precisam apenas sonhar com essas habilidades fantásticas. Isso porque um seleto grupo de seres humanos têm certos dons inatos ou desenvolvidos (como a lesão cerebral que transformou um homem em um gênio da matemática) que fazem com que sejam mais fortes, mais rápidos e, provavelmente, muito mais orgulhosos de si mesmos que os reles mortais. Por exemplo:
Aposto que você já tem uma resposta padrão para essa pergunta. Afinal, todo mundo quer ter superpores. E, por mais surreal que pareça, alguns de nós não precisam apenas sonhar com essas habilidades fantásticas. Isso porque um seleto grupo de seres humanos têm certos dons inatos ou desenvolvidos (como a lesão cerebral que transformou um homem em um gênio da matemática) que fazem com que sejam mais fortes, mais rápidos e, provavelmente, muito mais orgulhosos de si mesmos que os reles mortais. Por exemplo:
5. A família que nasceu com poderes mutantes à la Wolverine: ossos mais fortes que o granito
Fiquei pensando se o criador do Wolverine, personagem da história em quadrinhos X-Men que tem esqueleto de “adamantium” (um metal indestrutível e fictício), se inspirou nesse caso na hora de inventar as características de sua mutação. Especulações improváveis à parte, vamos ao caso. Em 1994, um homem conhecido apenas como “John” ficou conhecido por ter sofrido um grave acidente de carro, e não ter sofrido ferimento algum. Ele foi para o hospital mesmo assim, só por precaução – afinal ele poderia estar com uma hemorragia interna. Mas os raios-X confirmaram: nenhum ferimento.
Bom, pelo menos, nenhuma fratura. Estranho, não? Podia ter sido sorte. Mas outros exames que John tinha ossos ridiculamente densos. Algo como 8 vezes mais densos do que o de um ser humano adulto “normal”. Isso explica o fato de esse paciente reportar sérias dificuldades para nadar: seus ossos eram pesados demais para seus músculos.
Depois de tomar conhecimento deste caso, os médicos fizeram a única coisa que poderiam fazer naquela ocasião: ficaram maravilhados, obviamente, e mandaram John para casa.
Seis meses mais tarde, uma outra equipe médica se deparou com um paciente que precisava de uma cirurgia no quadril, e ninguém conseguia parafusar seus ossos para que a prótese ficasse no lugar certo.
Então, perceberam que John não era o único com ossos praticamente indestrutíveis.
Eles naturalmente ficaram curiosos a respeito do caso e partiram para uma investigação mais aprofundada. E para a surpresa de todos, John e o paciente cirúrgico eram parentes.
Investigações posteriores revelaram que toda a família deles, que estava espalhada para cima e para baixo na costa leste dos Estados Unidos, eram indestrutíveis. Eventualmente, os cientistas aprofundaram ainda mais os estudos e descobriram que a densidade óssea verificada nessa família era recorrente de uma mutação no gene LRP5, justamente o gene ligado à osteoporose e à baixa densidade óssea. Curioso, não?
Fiquei pensando se o criador do Wolverine, personagem da história em quadrinhos X-Men que tem esqueleto de “adamantium” (um metal indestrutível e fictício), se inspirou nesse caso na hora de inventar as características de sua mutação. Especulações improváveis à parte, vamos ao caso. Em 1994, um homem conhecido apenas como “John” ficou conhecido por ter sofrido um grave acidente de carro, e não ter sofrido ferimento algum. Ele foi para o hospital mesmo assim, só por precaução – afinal ele poderia estar com uma hemorragia interna. Mas os raios-X confirmaram: nenhum ferimento.
Bom, pelo menos, nenhuma fratura. Estranho, não? Podia ter sido sorte. Mas outros exames que John tinha ossos ridiculamente densos. Algo como 8 vezes mais densos do que o de um ser humano adulto “normal”. Isso explica o fato de esse paciente reportar sérias dificuldades para nadar: seus ossos eram pesados demais para seus músculos.
Depois de tomar conhecimento deste caso, os médicos fizeram a única coisa que poderiam fazer naquela ocasião: ficaram maravilhados, obviamente, e mandaram John para casa.
Seis meses mais tarde, uma outra equipe médica se deparou com um paciente que precisava de uma cirurgia no quadril, e ninguém conseguia parafusar seus ossos para que a prótese ficasse no lugar certo.
Então, perceberam que John não era o único com ossos praticamente indestrutíveis.
Eles naturalmente ficaram curiosos a respeito do caso e partiram para uma investigação mais aprofundada. E para a surpresa de todos, John e o paciente cirúrgico eram parentes.
Investigações posteriores revelaram que toda a família deles, que estava espalhada para cima e para baixo na costa leste dos Estados Unidos, eram indestrutíveis. Eventualmente, os cientistas aprofundaram ainda mais os estudos e descobriram que a densidade óssea verificada nessa família era recorrente de uma mutação no gene LRP5, justamente o gene ligado à osteoporose e à baixa densidade óssea. Curioso, não?
Se você já tentou abrir os olhos embaixo da água sabe de duas coisas: primeiro que os olhos ardem demais, e segundo que a imagem que enxergamos é bastante embaçada.
Isso porque somos apenas humanos comuns. Essa “falha”, digamos assim, não se aplica aos Moken, um povo nômade que vive no mar, ou perto dele, na região do sudeste asiático. Eles mergulham o tempo todo, com os olhos bem abertos, e tem a habilidade incrível de ver tudo em cristalino e em alta definição, embaixo d’água! Para eles, isso é especialmente útil, uma vez que mergulham para pescar e, consequentemente, se alimentar e garantir a sobrevivência de seu povo.
Mas como essa habilidade foi descoberta?
Os pesquisadores descobriram isso estudando a visão subaquática de seis crianças Moken. Eles, então, compararam os resultados com a visão de 28 crianças europeias. O estudo revelou que as crianças Moken, na pior das hipóteses, podiam ver no fundo do mar duas vezes melhor que o resto de nós. Na melhor das hipóteses, eles podiam ver tão bem, e até melhor, do que alguns peixes.
Tudo bem. Mas como é que eles fazem isso?
Esse parece ser um simples caso de “evolução aprendida”. Como os Moken mergulham o tempo todo, suas íris já não expandem embaixo da água, como seria natural. Elas se contraem, o que os permite ver na mesma resolução que veem em terra. Em outras palavras, é como se eles decidissem que queriam esses superpoderes e, em seguida, passaram a praticar todos os dias, até que conseguiram incorporar essa habilidade. Será que essa especulação é realmente possível? De qualquer forma, se qualquer um de nós apenas decidir que quer ser o Super-Homem, colocar uma toalha no pescoço e pular pela janela, a probabilidade é que quebre a cara – literalmente. Mundo injusto.
Isso porque somos apenas humanos comuns. Essa “falha”, digamos assim, não se aplica aos Moken, um povo nômade que vive no mar, ou perto dele, na região do sudeste asiático. Eles mergulham o tempo todo, com os olhos bem abertos, e tem a habilidade incrível de ver tudo em cristalino e em alta definição, embaixo d’água! Para eles, isso é especialmente útil, uma vez que mergulham para pescar e, consequentemente, se alimentar e garantir a sobrevivência de seu povo.
Mas como essa habilidade foi descoberta?
Os pesquisadores descobriram isso estudando a visão subaquática de seis crianças Moken. Eles, então, compararam os resultados com a visão de 28 crianças europeias. O estudo revelou que as crianças Moken, na pior das hipóteses, podiam ver no fundo do mar duas vezes melhor que o resto de nós. Na melhor das hipóteses, eles podiam ver tão bem, e até melhor, do que alguns peixes.
Tudo bem. Mas como é que eles fazem isso?
Esse parece ser um simples caso de “evolução aprendida”. Como os Moken mergulham o tempo todo, suas íris já não expandem embaixo da água, como seria natural. Elas se contraem, o que os permite ver na mesma resolução que veem em terra. Em outras palavras, é como se eles decidissem que queriam esses superpoderes e, em seguida, passaram a praticar todos os dias, até que conseguiram incorporar essa habilidade. Será que essa especulação é realmente possível? De qualquer forma, se qualquer um de nós apenas decidir que quer ser o Super-Homem, colocar uma toalha no pescoço e pular pela janela, a probabilidade é que quebre a cara – literalmente. Mundo injusto.
Como você já deve sabiamente supor, a vida de uma prostituta (qualquer que seja a nacionalidade) não é das melhores. No caso das africanas, é um pouco pior. Os clientes quase não usam preservativos e doenças sexualmente transmissíveis (principalmente HIV) são um perigo no local de trabalho todos os dias. Bem, a menos que você tenha uma imunidade superpoderosa. Parece improvável, mas acredite se quiser, algumas prostitutas africanas têm esse dom. Elas são expostas ao HIV praticamente todos os dias e nunca foram infectadas. Provavelmente nunca serão. É como se elas tivessem ganhado na loteria genética, e o prêmio é sobreviver na triste condição em que se encontram.
Alguns pesquisadores visitaram o Quênia e Gâmbia para estudar o histórico de doenças sexualmente transmissíveis em algumas prostitutas selecionadas. Elas relataram ter relações sexuais com dezenas de homens infectados a cada ano, sendo que dois terços confessaram ter contato direto com o HIV. E aí, a gente já sabe o roteiro da história: fazer sexo desprotegido com um parceiro infectado é como mergulhar em um lago de jacarés. Mas não para essas mulheres. Para elas, esse seria como um mergulho normal, em águas rasas e cristalinas. Apesar da constante exposição, uma pequena porcentagem das mulheres estudadas não são infectadas pelo vírus mais temido do mundo.
Com base em exames de sangue, os cientistas descobriram que as mulheres imunes tem células T citotóxicas trabalhando três vezes mais que o normal. Essas células bloqueiam todas as células do HIV que invadem seus organismos, formando um escudo natural contra a doença – o que abre um leque de possibilidades para o desenvolvimento da tão sonhada vacina contra AIDS. Há apenas um problema: as células T funcionam apenas se estiverem constantemente em ação – que é estimulada pelo perigo do vírus.
Muitas das mulheres que eram imunes perderam essa capacidade logo após deixarem a prostituição para trás. Parece que ao primeiro sinal de paz e tranquilidade, seus sistemas imunológicos baixaram a guarda.
2. Pessoas que vivem em altas altitudes tem mais força respirando menos oxigênio
Hoje em dia, existem algo em torno de 7,2 bilhões de pessoas vivas, sendo que delas, cerca de 140 milhões vivem em uma altitude de 2.500 metros ou superior. E essas pessoas poderia muito bem ser de uma outra espécie. Isso porque, para a maioria dos seres humanos, a exposição prolongada à alta altitude leva a uma série de sintomas desagradáveis, como náuseas, doenças do coração, delírios e, em alguns casos mais severos, morte. Porém, com o tempo, se você começar a evoluir, pode acabar se tornando mais forte.
A população tibetana é um exemplo disso. Há mais de 2.750 anos, quando se separaram da China continental, decidiram viver nas montanhas. Lá, o ar é mais fino e contém 40% menos oxigênio do que o ar que respiramos a nível do mar. Claro, isso não significa que o Tibete seja uma espaço vazio inabitável e totalmente mortal para os seres humanos. Principalmente porque, depois de milênios, o organismo da população do Tibete está adaptado a essas condições, o que lhes confere altos níveis de resistência. Essa capacidade, que é uma habilidade incrível, é resultado de uma mutação no gene EPAS1, que normalmente passa a produzir mais glóbulos vermelhos quando o corpo é privado de oxigênio. Só que em tibetanos, esse gene não funciona bem assim. Ele cria um menor número de células em ambientes de baixo de oxigênio.
Também há pessoas no Quênia, da tribo Kalenjin, com essa habilidade. Seus antepassados pertenciam às tribos do Nilo e viveram ao nível do mar há milhares e milhares de anos. Apenas recentemente o povo Kalenjin se mudou para sua localização atual, no Grande Vale do Rift – a aproximadamente 2.000 metros acima do nível do mar. Isso significa que, ao contrário dos tibetanos, cuja superpotência genética impede uma superpopulacão de células vermelhas do sangue, o corpo de um Kalenjin pode funcionar como se estivesse em constante adaptação à altitude mais elevada, produzindo uma quantidade enorme de células vermelhas do sangue. Quando eles descem a uma altitude mais baixa, mais próxima do nível do mar, o oxigênio extra pode muito bem se manifestar em seu atributo mais famoso: fôlego para corrida. Não é à toa que os quenianos estão sempre no podium de competições como a São Silvestre!
Todo mundo fala sobre o sucesso insano de corredores quenianos em competições de longa distância, mas a verdade é que a maioria dos quenianos não têm melhor resistência do que o resto de nós. Os Kalenjin, que compõem algo em torno de um décimo da população do Quênia, são a razão para a reputação do país. Para você ter uma ideia, para cada 10 medalhas olímpicas que o Quênia ganhou em uma prova de corrida, sete estão nas mãos de uma pessoa da tribo Kalenjin. De todos os recordes mundiais de corredores quenianos, apenas um não foi realizado por um Kalenjin. Em toda a história registrada, enquanto apenas 17 americanos conseguiram correr uma maratona em menos de duas horas e 10 minutos, 32 Kalenjin já conquistaram esse feito.
Alguns pesquisadores visitaram o Quênia e Gâmbia para estudar o histórico de doenças sexualmente transmissíveis em algumas prostitutas selecionadas. Elas relataram ter relações sexuais com dezenas de homens infectados a cada ano, sendo que dois terços confessaram ter contato direto com o HIV. E aí, a gente já sabe o roteiro da história: fazer sexo desprotegido com um parceiro infectado é como mergulhar em um lago de jacarés. Mas não para essas mulheres. Para elas, esse seria como um mergulho normal, em águas rasas e cristalinas. Apesar da constante exposição, uma pequena porcentagem das mulheres estudadas não são infectadas pelo vírus mais temido do mundo.
Com base em exames de sangue, os cientistas descobriram que as mulheres imunes tem células T citotóxicas trabalhando três vezes mais que o normal. Essas células bloqueiam todas as células do HIV que invadem seus organismos, formando um escudo natural contra a doença – o que abre um leque de possibilidades para o desenvolvimento da tão sonhada vacina contra AIDS. Há apenas um problema: as células T funcionam apenas se estiverem constantemente em ação – que é estimulada pelo perigo do vírus.
Muitas das mulheres que eram imunes perderam essa capacidade logo após deixarem a prostituição para trás. Parece que ao primeiro sinal de paz e tranquilidade, seus sistemas imunológicos baixaram a guarda.
2. Pessoas que vivem em altas altitudes tem mais força respirando menos oxigênio
Hoje em dia, existem algo em torno de 7,2 bilhões de pessoas vivas, sendo que delas, cerca de 140 milhões vivem em uma altitude de 2.500 metros ou superior. E essas pessoas poderia muito bem ser de uma outra espécie. Isso porque, para a maioria dos seres humanos, a exposição prolongada à alta altitude leva a uma série de sintomas desagradáveis, como náuseas, doenças do coração, delírios e, em alguns casos mais severos, morte. Porém, com o tempo, se você começar a evoluir, pode acabar se tornando mais forte.
A população tibetana é um exemplo disso. Há mais de 2.750 anos, quando se separaram da China continental, decidiram viver nas montanhas. Lá, o ar é mais fino e contém 40% menos oxigênio do que o ar que respiramos a nível do mar. Claro, isso não significa que o Tibete seja uma espaço vazio inabitável e totalmente mortal para os seres humanos. Principalmente porque, depois de milênios, o organismo da população do Tibete está adaptado a essas condições, o que lhes confere altos níveis de resistência. Essa capacidade, que é uma habilidade incrível, é resultado de uma mutação no gene EPAS1, que normalmente passa a produzir mais glóbulos vermelhos quando o corpo é privado de oxigênio. Só que em tibetanos, esse gene não funciona bem assim. Ele cria um menor número de células em ambientes de baixo de oxigênio.
Também há pessoas no Quênia, da tribo Kalenjin, com essa habilidade. Seus antepassados pertenciam às tribos do Nilo e viveram ao nível do mar há milhares e milhares de anos. Apenas recentemente o povo Kalenjin se mudou para sua localização atual, no Grande Vale do Rift – a aproximadamente 2.000 metros acima do nível do mar. Isso significa que, ao contrário dos tibetanos, cuja superpotência genética impede uma superpopulacão de células vermelhas do sangue, o corpo de um Kalenjin pode funcionar como se estivesse em constante adaptação à altitude mais elevada, produzindo uma quantidade enorme de células vermelhas do sangue. Quando eles descem a uma altitude mais baixa, mais próxima do nível do mar, o oxigênio extra pode muito bem se manifestar em seu atributo mais famoso: fôlego para corrida. Não é à toa que os quenianos estão sempre no podium de competições como a São Silvestre!
Todo mundo fala sobre o sucesso insano de corredores quenianos em competições de longa distância, mas a verdade é que a maioria dos quenianos não têm melhor resistência do que o resto de nós. Os Kalenjin, que compõem algo em torno de um décimo da população do Quênia, são a razão para a reputação do país. Para você ter uma ideia, para cada 10 medalhas olímpicas que o Quênia ganhou em uma prova de corrida, sete estão nas mãos de uma pessoa da tribo Kalenjin. De todos os recordes mundiais de corredores quenianos, apenas um não foi realizado por um Kalenjin. Em toda a história registrada, enquanto apenas 17 americanos conseguiram correr uma maratona em menos de duas horas e 10 minutos, 32 Kalenjin já conquistaram esse feito.
Bem no coração do Equador, há um grupo de pessoas conhecidas como os anões Laron. E antes que você questione, a gente esclarece: há uma diferença fundamental entre esses e outros anões. Os anões Laron nunca terão câncer ou diabetes. Nunca.
O Dr. Jaime Guevara-Aguirre vem estudando essas pessoas desde 1987. Em todo esse tempo, ele não encontrou sequer um caso de diabetes, e apenas uma ocorrência de câncer (não letal). Apesar disso, a maioria dos anões Laron não vivem exatamente um estilo de vida saudável. Muitos são alcoólatras e alguns também sofrem de obesidade. Parece uma boa fórmula para uma vida curta. Mas a realidade é que os Laron não tem um hormônio relacionado ao crescimento, chamado IGF-1, e a falta dele é, aparentemente, a causa de seu nanismo e a razão pela qual eles poderiam andar até as proximidades de Chernobyl sem proteção especial e arcar com as consequências nocivas desse passeio.
O Dr. Jaime Guevara-Aguirre vem estudando essas pessoas desde 1987. Em todo esse tempo, ele não encontrou sequer um caso de diabetes, e apenas uma ocorrência de câncer (não letal). Apesar disso, a maioria dos anões Laron não vivem exatamente um estilo de vida saudável. Muitos são alcoólatras e alguns também sofrem de obesidade. Parece uma boa fórmula para uma vida curta. Mas a realidade é que os Laron não tem um hormônio relacionado ao crescimento, chamado IGF-1, e a falta dele é, aparentemente, a causa de seu nanismo e a razão pela qual eles poderiam andar até as proximidades de Chernobyl sem proteção especial e arcar com as consequências nocivas desse passeio.
O IGF-1 tem sido relacionado com o aumento de células cancerosas em um organismo, e estudos sugerem que a redução ou remoção dele do organismo poderia impedir a propagação de tais células mortais. Como os anões Laron têm naturalmente uma quantidade extremamente limitada de IGF-1, o câncer (e diabetes comumente associada com o câncer) não podem se proliferar.
Então, se por um lado as chances de seguir carreira na NBA são absurdamente limitadas para um anão Laron, eles saem na frente no quesito “superpoderes contra doenças mortais”. Parece uma boa troca, não?
Então, se por um lado as chances de seguir carreira na NBA são absurdamente limitadas para um anão Laron, eles saem na frente no quesito “superpoderes contra doenças mortais”. Parece uma boa troca, não?
FONTE:https://hypescience.com/poderes-mutantes/
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